sexta-feira, 11 de abril de 2008

Galegos discutem acordo na Assembleia







Na discussão do novo acordo ortográfico, tiveram a oportunidade de participar os presidentes da AGAL - Associaçom Galega da Língua - e da Academia Galega da Língua Portuguesa. As suas intervenções serviram para vincar a sua aproximação à lusofonia e esclarecer alguns que possam andar mais distraídos acerca da questão linguística e da imposição do castelhano que padecem os galegos do norte.

À cada vez mais crescente adesão das pessoas ao reintegracionismo, junta-se agora a participação galega na discussão do acordo, o que poderá contribuir mais e melhor para a aceitação do galego, na sua forma histórica, por parte dos galegos. E com todo o direito. O galego como variante da língua portuguesa (ou vice-versa) deve participar nestas discussões e defender os seus interesses e pontos de vista.

Cada vez mais, na parte norte da Galiza, as pessoas aceitam o reintegracionismo, por perceberem que, na norma portuguesa ou na norma AGAL, é a aproximação do galego à sua ortografia histórica, ao invés da norma RAG, cujo respeito que demonstra é o respeito polo castelhano, apenas. É ver em Vieiros os comentários e perceber que há um maior número de pessoas a escrever na norma padrão portuguesa ou na norma AGAL. É ver o número de páginas de internet que escrevem reintegrado. É ver o número de empresas - através do muito importante contributo da Galempresas - a adoptar o galego como língua de trabalho. Mesmo os que são defensores e escrevem na norma da Real Academia Galega começam, muitos deles, a respeitar os que adoptaram o reintegracionismo e a dissociá-lo de algum bicho papão. Que não é!. E fazem bem! O reintegracionismo é, na minha humilde opinião - a salvação do galego como língua escrita e falada. Integrada num universo de 250 milhões de falantes, partilha um espaço comum vasto, com todas as potencialidades que isso poderá atrair.

Acima deixo duas ligações às intervenções de Alexandre Banhos, presidente da Associaçom Galega da Língua, e de Ângelo Cristóvão Vicente, presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa.

6 comentários:

Anónimo disse...

Se assim for, depois dos galegos do sul, la vao os galegos do norte deixar de escrever "oms" para passar a escrever "ãos" e perder tambem os "bs".
Enfim, é triste que a lingua de um povo seja mudada para a norma dos mouros que adoptaram a sua lingua ha uns anos atras.
Passamos de colonizador a colonizado.

Fernando disse...

Obrigado pela visita; desconhecia este blogue mas vou passar a ser visita interessada.
Bem haja.

Artista disse...

Estes acordos são matadouros da dibersidade linguistica Portuguesa. Mas quem raio é lisboa que pensa ser dono unico do idioma Galaico-Portugues????

Quer dizer... inventam maneiras de falar e forçam o pobo a repetir coisas que nunca lhes ensinaram.

Raios os partam! E u continuarei a falar com OM e com B's e se eles nom tiberem bem que se ****!

A galiza haveria de lá ir mas apenas para DISCORDAR determinantemente de todas as tentativas de modificação do idioma do qual o Luso-Mouro descende.

Sam disse...

Karo Kosta, será sempre bem-vindo!
Obrigado e um abraço!

Sam disse...

Caro Zagas (onde tens andado?!) e caro artista:

em relação a este tema tenho um texto que preparei e colocarei em breve no blog.

Cumprimentos!

Anónimo disse...

"Caro Zagas (onde tens andado?!)"

Caro Nóbrega, simplesmente abandonei o forum pois nom estou para aturar e argumentar mais com os multiracialistas (supremacistas miscigenadores, defensores da extinção da etnia galega) do forum, especialmente a enxurrada deles que chegou momentos antes de eu abandonar.
A paciência esgota-se e se o nosso povo é burro que nem uma porta, defende o seu proprio genocidio, a sua propria extinçom, entam seja feita à sua vontade e para isso tanto faz numa Galécia independente como numa Galécia dividida, anexada e desfigurada culturalmente.