terça-feira, 8 de maio de 2007

União, de facto!

E se o Norte de Portugal e a Galiza se casassem? O que teríamos? Muito provavelmente dar-se-ia um casamento consaguíneo e ao final de alguns episódios descobriríamos que afinal haviam-se casado duas irmãs. As duas Galizas, separadas em tempos idos. Que se separaram por obra do acaso e vontade gananciosa dos homens. Ao fim de uns anos reencontram-se. Descobrem um sem número de coisas e comum. Falam a mesma língua, pensam de maneira igual, descobrem-se. Apaixonam-se! Qual dois namorados extasiados pelo encontro da sua alma gémea, não suspeitam das semelhanças mais que evidentes. Fazem planos para o futuro e alicerçam a sua relação. O destino? Só o futuro o dirá...

Esta poderia ser a continuação poética da pergunta deixada no ar por Jorge Laiginhas. Poética, mas no entanto real. É normal a atracção mútua que ambas as Galizas (Comunidade Autónoma da Galiza e Norte de Portugal) sentem entre si. É o desejo de tornarem a unir-se e decidir por si o seu caminho. Viver junto em casa dos pais e viver junto numa casa oferecida pelos pais é completamente diferente. É precisamente neste segundo caso que ambos tenhem de se inserir. Esquecer o passado traumático proporcionado pela relação agudizante com os pais e aproveitar a casa que ambos lhe disponibilizam.

Os motivos que hoje fazem com que ambos se atraiam são mais do factor económico. Porque sabem que, juntos, poderão superar as dificuldades e enfrentar com optimismo o futuro vindoiro. Cientes das suas necessidades e conhecedores da sua realidade, quem melhor que eles, juntos, para definir o melhor para si? Com o potencial de 6 milhões de habitantes, com uma cultura, uma mentalidade e uma língua comum... Seria um desperdício e muita falta de visão estratégica não tirar partido disto.

17 comentários:

Fernando disse...

Som muitos os que fazemos votos para que o casamento se consumar de vez,luitando contra as adversidades que devenhem de séculos de costas viradas por mor de interesses políticos de estados que medrarom a custa da nossa separaçom e que nos mantenhem nesta infeliz situaçom,manipulando a História sem pudor para justificarem a sua existência e a nossa submissom.
Fernando

Anónimo disse...

Antes de casarse, la Galicia Española tendría que someterse a un tratamiento de choque de "descaciquización"...........

Anónimo disse...

Casem-se porra,já tarda de tanto namorarem !!!
E não só a economia nos une,a cultura é comum apesar de tantos séculos tentando quebrá-la em pedaços ,tanto Madrid, como Lisboa.

Anónimo disse...

O Norte sempre familiar e conservador; - nada de sexo antes do casamento com a Galiza - e tudo feito nos conformes: o Norte de Portugal vai pedir a mão á "mãe" Madrid e ao "pai" Toledo. A Galiza, apesar de Mulher, vai ver se o "pai" Olisipo e a "mãe" Lisboa autorizam, que o Norte de Portugal, "pai" de Lisboa e "Avô" de si mesmo, tem vergonha de perguntar à "Mãe-Filha".

Há quem prefira "Morangos com Açucar".

Esta é mais Venezuelana.

Anónimo disse...

Já sei o final da "novela": Portugal permanece intacto.

Anónimo disse...

Madrí.....¿"Madrastra" da Galiza?

Anónimo disse...

Sim, de facto o mais provavél é o aberrante, estupido e ridiculo país chamado Portugal permanecer intacto, porque o povinho vai sempre atrás do que está instituido.
Se D. Afonso tivesse recortado o país num rectangulo diferente, hoje todos concordariam.
As pessoas não concordam com o que está correcto mas com o que esta instituido.
Se concordassem com o que está correcto todos os Galaicos iriam querer independencia do norte e reunificaçao com a Galiza para formar uma verdadeira NAÇAO, nao um pais multiracial com varias naçoes e varios povos.
E os Lusitanos iriam querer o mesmo, independencia para se reunificarem com a Lusitania Leste que esta em maos Castelhanas.

Os lusitanos têm é muita garganta, passam a vida a gabar-se que são lusitanos, que têm um grande passado, que lutaram muito bem contra os romanos, mas na hora de cuidarem da sua nação, não cuidam. Em vez disso, querem é anexar a Galiza e querem continuar com o Norte de Portugal Galego. São lusitanos para umas coisas, mas depois já querem ser Galaicos e misturarem-se com Galaicos para outras.
Se fossem lusitanos de verdade iriam querer separação do norte de Portugal e iriam querer reunificar a Lusitania.

Anónimo disse...

Aqui vai uma achega:

"Todas as cidades do norte de Portugal e Galiza súmanse a Puntogal"

http://www.vieiros.com/nova/58123/todas-as-cidades-do-norte-de-portugal-e-galiza-sumanse-a-puntogal

Saudações

Anónimo disse...

Visto de outro ponto de vista:

Nao penso que se casariam duas irmas. Isso seria lesbianice lol
Não se trata de casar duas irmãs, mas de reunificar uma pessoa que ficou separada em 2.
O que acontece a alguem que é cortado a meio e ainda por cima em cada uma das metades colam-lhes uma metade de outra pessoa que nada tem a ver consigo? o resultado é desastroso, morre-se, perde-se a identidade e a sobrevivência das metades torna-se dificil pois estão a conviver com um corpo estranho e prejudicial a si.
Ora temos é de separar as 2 metades dos 2 corpos estranhos a que se pegaram por forças imperialistas. temos de despega-las e voltar a junta-las com a sua verdadeira metade, para que essa pessoa possa voltar a ficar inteira e com a sua verdadeira identidade, para que também possa sobreviver, pois se continuar tudo como esta, o seu organismo ja em processo de rejeição e decadencia devido ao outro corpo estranho (sul lusitano e resto de espanha), acabará por morrer e assim jamais poderemos voltar a juntar as 2 metades.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Sam disse...

Os comentários que não respeitarem os autores dos comentários anteriores e que não acrescentem nada de relevante à discussão, contendo teores insultuosos, serão apagados.

Cumprimentos a todos.

Anónimo disse...

Oh caro Calécia, também creio que os comentários de visitantes nazis-racialistas não caiam muito bem entre o pessoal do "Agal", mais democrático e alguns até mais à esquerda que aqui o possam visitar.

Em alguns casos considero sinceramente (sem intenção insultuosa) que necessitam de algum tipo de ajuda.

Sam disse...

Caro Anónimo,


Reservo-me ao direito de moderar desta forma os comentários que acho serem, ma minha prespectiva, insultuosos e que careçam de fundamento.

Considero ser de bom tom justificar uma posição tomada, por forma a que os outros possam perceber o seu ponto de vista. Criticar sema rgumentar é fácil e toda a gente faz. Criticar de uma forma construtiva é saudável e pode resultar numa discussão interessante, independentemente dos ideais de cada um.

Por outro lado, isto aqui não são os foros da AGAL e são bem-vindos todos os visitantes, independentemente da ideologia política que possam ter. Inclusive você.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

"Oh caro Calécia, também creio que os comentários de visitantes nazis-racialistas não caiam muito bem entre o pessoal do "Agal", mais democrático e alguns até mais à esquerda que aqui o possam visitar."

Comentários pela defesa da preservação cultural, identitária e étnica são o correcto, não tem nada de errado.
Não vejo porque nao se possa preservar a etnia Galaica e ja se possa preservar a lingua, a cultura e outras coisas.
A identidade étnica é até o mais importante de uma nação. Se o seu povo nativo desaparece e fica misturado a nação morre, deixa de ser Galaica por muito que se fale Galego e se preserve a cultura.
Se o pessoal da Agal esta errado, não os devemos seguir não é? Ou tudo o que a Agal defende tem de ser logo considerado como correcto e verdade absoluta?


"Em alguns casos considero sinceramente (sem intenção insultuosa) que necessitam de algum tipo de ajuda."

Quem precisa de ajuda é o senhor que considera a preservação das etnias nativas como nazi, racista, erradas, etc. Desenvolva o seu cérebro a ver se deixa de estar manipulado pelo politicamente correcto e pelo que a maioria da sociedade defende.
Para sua informação antigamente também era considerado errado e desnecessária a preservação de animais e raças de animais.
E não me venha com a desculpa que devemos preservar animais mas humanos não por sermos inteligentes. Alias por sermos inteligentes é que devemos nos preservar. Somos parte da natureza como os animais, ainda por cima se somos humanos devemos ter razões ainda mais fortes para preservar as várias etnias humanas pois é o que nós somos. A mim interessa-me mais a preservação da etnia Galaica ou Sueca do que a preservação do macaco aranha (raça de macacos em vias de extinção na amazonia).
Você é que precisa de ajuda e das grandes.

Anónimo disse...



Antes de reunificarem a Gallecia têm de reconstruírem primeiro o império romano, só assim é que faz sentido termos de novo a Gallecia.

Anónimo disse...

A Lusitania pré-romana chegava ao cantabrico, escrito por Gregos e Romanos!

A galecia foi uma criação imperialista romana que durou pouco mais de 200 anos.

Os calaicos eram apenas e só uma tribo que habitava a zona do porto e pouco mais, no Minho já tínhamos Límicos e Luenos, em Tras os Montes zoelas e Tamaganis.

O resto é falsificação da história.

O que tem mais piada é que estes traidores querem destruir um pais com 900 anos de história, para ressuscitar uma imbecilidade imperialista romana chamada galecia.

Esta palhaçada da noroeste peninsular não passa de uma jogada iberista dos castelhanos, e os imbecis do porto caem que nem tordos.

A galiza é um cavalo de troia.

Os galegos sempre foram nossos inimigos, desde Afonso Henriques, mais recentemente nas guerras napoleónicas era na galiza que estavam aquartelados os exércitos franco-espanhóis que invadiram o Porto e provocaram o desastre da ponte das barcas onde morrerem milhares de Portuenses.

Abram a pestana.

Anónimo disse...

Queria deixar aqui um reparo, que, talvez, nos desse uma panorâmica sobre o sentimento que os galegos têm sobre os portugueses. Recentemente desloquei-me à galiza incluído num grupo de passeio e no hotel verifiquei que o atendimento que nos dispensarem no recepcionamento foi muito altivo e sobranceiro, postura esta de alguém que se considera superior a outrém. Fiquei chocado pelo tratamento e no comércio quando sentem que estão em presença de portugueses tornam o preço dos produtos mais caros. Como exemplo poderei dizer que uma garrafa de água de 50cl me cobraram 1,30 Euros, quando em portugal a mesma custa 80cêntimos.